O arquiteto e urbanista não foi citado em nenhum dos levantamentos divulgados em Dourados
Após uma campanha sem financiamento através de fundos públicos e ausência total nas pesquisas divulgadas em Dourados, Fabio Luis (Republicanos) é eleito vereador por 1224 votos. Ele foi o 13° candidato com o melhor resultado após a definição do quociente eleitoral.
O candidato eleito comemorou o resultado das urnas. Para Fabio, não aparecer nos levantamentos de intenções de votos divulgados na cidade nunca foi motivo de preocupação.
“A nossa campanha foi muito transparente, desde o início. Mas eu sempre busquei preservar tanto a minha família quanto os meus amigos, apoiadores e eleitores. Não expus minhas reuniões, minhas caminhadas, por entender que os únicos interessados nisso sou eu e as pessoas que confiaram neste projeto. Agora o resultado está aí, uma candidatura que para muitos era improvável, e que hoje se tornou efetiva”, afirmou.
Durante a campanha Fabio contou exclusivamente com apoio financeiro de amigos e incentivadores da sua candidatura. Desde a pré-campanha, o arquiteto rejeitou o uso de fundo eleitoral e partidários para financiamento das ações de campanha.
Neste pleito, o candidato foi alvo de ataques infundados, que tentavam associar a sua imagem à atual administração devido trabalho prestado como diretor-presidente do IMAM (Instituto de Meio Ambiente) durante o primeiro ano de mandato de Délia Razuk e outros ataques apócrifos.
“Os ataques eram esperados. A minha vida sempre foi alvo daqueles que não concordam que a política deva ser ocupada por gente de bem, trabalhadora, com propósito de cidadania. E por não me associar a esses grupos recebi injustas acusações, coisas baixas e sem qualquer fundamento. Ter sido diretor-presidente do IMAM para mim é motivo de orgulho, pelas importantes conquistas que tivemos, como a coleta de lixo na aldeia, o aumento do ICMS ecológico e a implantação do papa-pilhas”, afirmou o vereador eleito.
A partir de 1° de janeiro de 2021, Fabio Luis divide a Câmara de Vereador com Janio Miguel (PTB) eleito com 1.894 votos, Lia Nogueira (PP) 1.880, Liandra da Saúde (PTB) 1.806, Elias Ishy (PT) 1.772, Maurício Lemes (PSB) 1.728, Márcio Pudim (DEM) 1.698, Juscelino Cabral (DEM), 1.635, Olavo Sul (MDB) 1.562, Rogério Yuri (PSDB) 1.414, Laudir Munaretto (MDB) 1.329, Marcelo Mourão (Podemos) 1.315, Sérgio Nogueira (PSDB) 1.299, Diogo Castilho (DEM) 1.105, Daniel Junior (Patriota) 1.095, Creusimar Barbosa (DEM) 1.042, Daniela Hall (PSD) 991, Marcão da Sepriva (Solidariedade) 937, e Cemar Arnal (Solidariedade) 926.
Comparando o quadro com 2016, apenas 6, dos 15 candidatos à reeleição, mantiveram seus mandatos renovados por mais quatro anos.
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